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Conheça sua joia

Tudo sobre Diamantes

Como já diria Marilyn Monroe, os diamantes são os melhores amigos de uma mulher.  De beleza incalculável e valor inestimável, não existe quem não se apaixone – e deseje – um diamante para chamar de seu.  Conhecidos como “a pedra da perfeição”, os diamantes têm uma composição bem específica, o que explica suas características únicas e, consequentemente, o seu valor. 

 

O que é o diamante?

O diamante é a única pedra preciosa formada por um único elemento: o carbono.  Quimicamente falando, é a forma alotrópica triangular estável do carbono, formada nas mais profundas camadas da terra, em altíssima pressão. E é essa forma triangular que faz toda a diferença em sua estrutura: modificando o arranjo de ligações químicas, é possível transformar o diamante em grafite, um material completamente diferente e muito menos resistente.

Graças à sua formação triangular, o diamante é o material natural de mais alta dureza. Segundo a Escala de Mohs, convenção adotada para quantificar a dureza e resistência dos minerais, o diamante possui dureza 10, o que quer dizer que ele só consegue ser riscado por outro diamante, mas nunca por outro material. Além disso, seu índice de refração é super alto, o que garante um diamante totalmente brilhante caso sua lapidação seja feita de forma correta.

Quando falamos sobre a cor da pedra, a maioria dos diamantes são incolores, porém eles também podem ser encontrados em outras cores mais raras, como amarelo, verde, avermelhado e preto – o famoso diamante negro. 

 

Diamantes Negros

Com uma cor exótica e fascinante, o diamante negro se tornou uma alternativa muito desejada em relação aos diamantes tradicionais. E não pense que foi sempre assim: foi apenas após a descoberta de uma amostra de 67,5 quilates da pedra, que havia pertencido à realeza russa (o conhecido “Olho de Brahma”), que os diamantes negros ganharam fama e foram considerados tão valiosos quanto os outros tipos da pedra.

Sua estrutura não é muito diferente da de um diamante tradicional. A diferença está apenas nas múltiplas fraturas e inclusões em seu interior, responsáveis justamente por sua coloração escura. Vale observar que os diamantes negros não têm todos a mesma cor, podendo variar desde um cinza claro até um marrom escuro; a intensidade de sua cor está diretamente relacionada a maior ou menor concentração de fraturas internas.

 

Como se classifica um diamante

Em 1940, um instituto de pesquisa de joias nos Estados Unidos foi responsável pela criação do Sistema de Classificação de Diamantes, utilizado até hoje como forma de avaliar a preciosidade de um diamante. Conhecido em inglês como os 4 “C”s, existem quatro critérios para fazer esta avaliação: Peso (Carat), Cor (Color), Pureza (Clarity) e Lapidação (Cut).

Peso (Carat): O diamante é medido em quilates, sendo 1 quilate equivalente a 0,2g. Quanto mais pesada a pedra, mais valiosa.

Cor (Color): A cor da gema é super importante para a preciosidade do diamante, por isso quanto mais incolor, mais precioso ele é.

Pureza (Clarity): Seguindo a mesma lógica da cor da gema, o tamanho das fraturas internas e detalhes na superfície da pedra fazem toda a diferença para avaliar a pureza do diamante.

Lapidação (Cut): A lapidação perfeita é aquela que não prejudica o brilho natural do diamante, ou seja, o ideal é que entre o máximo de luz possível na pedra. Essa lapidação exige muito cuidado e é um trabalho de especialistas.

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O problema do mercado de diamantes

Como em qualquer setor econômico, o comércio de diamantes possui suas complicações.

Além dos claros danos da extração de diamantes ao meio ambiente, existe hoje uma grande discussão sobre o impacto negativo desse mercado aos já existentes problemas sociais nas regiões de extração das pedras. Essa discussão está diretamente relacionada aos famosos diamantes de sangue.

Os diamantes de sangue fazem referência aos diamantes extraídos em zonas de guerra, geralmente nos países africanos – onde cerca de dois terços dos diamantes do mundo são extraídos.

Esta expressão surgiu em meados da década de 1990, quando a extração e venda dos diamantes foi utilizada para financiar a guerra civil em Angola. Infelizmente, apesar de o país ter assinado um tratado para comprovar que as pedras vendidas estariam “livres de violência”, o abuso nos campos de extração e os conflitos armados permanecem até hoje, espalhados por Angola e por outros países do continente africano, como Serra Leoa e Libéria. Diamantes vindos dessas regiões provavelmente foram extraídos por mão de obra escrava.

Apesar do mercado de diamantes ainda ser muito obscuro neste aspecto, aqui na Ahmi tentamos sempre rastrear ao máximo a origem dos diamantes utilizados em nossas peças, pois acreditamos em um mercado de joias limpo, justo e sustentável.

 

Nem tudo que brilha é diamante

Considerando todas as questões sócio-ambientais que envolvem a extração de diamantes, além, é claro, do seu valor elevado, o mercado de joias começou a procurar alternativas para driblar tais problemas e tornar o desejo em torno da pedra um pouco mais acessível.

Seja por questões ecológicas ou econômicas, atualmente, é possível encontrar no mercado três alternativas ao diamante natural: moissanite, zircônia e diamantes de laboratório.

A moissanite é uma gema natural composta de carboneto de silício, porém muito rara, e por isso atualmente é quase sempre sintetizada em laboratório. A pedra apresenta uma dureza muito próxima à do diamante natural, e seu brilho é de um colorido intenso, menos branco do que o brilho dos diamantes e zircônias.

A zircônia, semelhante a moissanita, também é uma pedra natural comumente produzida em laboratório. Composta por óxido de zircônio, é considerada a imitação popular do diamante, devido ao seu brilho e cor similares. Entre as três pedras, a zircônia é a menos resistente, e consequentemente, a de custo mais baixo.

Já os diamantes de laboratório são relativamente novos no mercado. Apesar do primeiro diamante sintetizado em laboratório datar do ano de 1954, tem sido nos últimos anos que a pedra artificial tem se popularizado – segundo entrevista do analista da indústria de diamantes Edahn Golan para a CNN Business, em 2022, a venda de anéis de noivado vendidos com diamantes manufaturados aumentou 63% em relação à 2021. E o que tem chamado a atenção dos consumidores é claro: sua única diferença para o diamante natural é o custo.

 

E o Brilhante?

Se você já pesquisou ou pensou em comprar uma joia de diamantes, é bem possível que já tenha escutado o termo “brilhante” como sinônimo. No entanto, essa relação não está correta!

Enquanto o diamante é uma pedra preciosa, “brilhante” é o nome que se dá a uma das formas de lapidação da pedra. Ou seja, “diamante” e “brilhante” não são a mesma coisa. 

Como citado anteriormente, a lapidação do diamante é o tipo de corte feito para acentuar o brilho da pedra ao máximo, através da criação de facetas geometricamente posicionadas.

A lapidação brilhante tem o formato redondo em sua parte superior e possui 58 facetas, o que tornou esse tipo de corte um dos mais famosos por valorizar o brilho dos diamantes - sendo uma das escolhas favoritas para aneis de noivado, por exemplo. No entanto, no mercado é possível encontrar diversos tipos diferentes de lapidação, que se afinizem com seu gosto e com seu orçamento.

Aqui na Ahmi é possível encontrar opções de joias de diamantes nas mais diversas lapidações, além de moissanites, zircônias e diamantes de laboratório, pois acreditamos que o mais importante é encontrar a joia que mais combine com você. Agora que você já conhece um pouco mais sobre o universo dos diamantes, aproveite para explorar os modelos disponíveis no nosso site e garanta sua joia favorita!

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